Neste domingo, 25 de abril, o tradicional desfile do Dia da Liberdade voltou a acontecer na Avenida da Liberdade, no centro de Lisboa, mesmo tendo sido cancelado no ano de 2020 devido à Covid-19.
Com a participação de milhares de pessoas, a passeata reuniu cidadãos, membros de partidos políticos e da Associação 25 de abril, do “movimento de capitães”, que abriu caminho o retorno da democracia no país. Os participantes percorreram a avenida cantando repetidamente a canção “Grândola Vila Morena” e usando cravos vermelhos, que são o símbolos da revolução.
Assim como no ano passado, quem não pôde participar dos desfiles que aconteceram por todo o país, foi convidado a entoar a música revolucionária e o hino nacional, de onde estivesse às 18h do horário local (14h em Brasília).
A Revolução dos Cravos
Em 25 de abril de 1974, Portugal viveu uma revolução que muitos chamam de Revolução dos Cravos.
A Revolução foi realizada pelo Movimento das Forças Armadas, composto de unidades militares e civis, que pôs fim à Guerra Colonial Portuguesa e ao regime do Estado Novo.
A Revolução dos Cravos é muito significativa na história portuguesa, pois marcou o fim da ditadura e mudou o sistema político para uma democracia ao destruir Marcelo Caetano, o último primeiro-ministro do Estado Novo.
Antes da Revolução dos Cravos, Portugal tinha uma ditadura fascista e era governado por António de Oliveira Salazar.